Victor Hugo - 1802-1885
Wednesday, September 20, 2006
Silêncio
Silêncio!
Silêncio que desce em mim
e se aconchega no íntimo do meu ser.
Silêncio que afugenta medos e sombras
Silêncio que ilumina o caminho.
O mundo vai e vem e eu aqui estou.
A estrada passa sob os meus pés
e eu não me movo.
Apenas observo o eterno retornode tudo o que é e o que já foi.
Vislumbres de futuro que poderá ser.
O meu peito sobe e desce
continuamente, docemente.
Consciência de mim e do que sou.
E do que não sou.
Carne, fogo, espírito e ar.
Terra, lua e mar.
Tudo sou e tudo não sou.
Alegria sublime por estar aqui, mas para
onde vou? E, será que vou?
Dizem que a vida é feita de pequenos nadas,
mas nada é som.
E, se o silêncio está dentro de mim,
donde vem este som?
Som que me embala e aquece
e transporta para o fim.
E fim é início ao contrário!
ZÉLIA COUTO E SANTOS
16 de Setembro de 2001
Silêncio que desce em mim
e se aconchega no íntimo do meu ser.
Silêncio que afugenta medos e sombras
Silêncio que ilumina o caminho.
O mundo vai e vem e eu aqui estou.
A estrada passa sob os meus pés
e eu não me movo.
Apenas observo o eterno retornode tudo o que é e o que já foi.
Vislumbres de futuro que poderá ser.
O meu peito sobe e desce
continuamente, docemente.
Consciência de mim e do que sou.
E do que não sou.
Carne, fogo, espírito e ar.
Terra, lua e mar.
Tudo sou e tudo não sou.
Alegria sublime por estar aqui, mas para
onde vou? E, será que vou?
Dizem que a vida é feita de pequenos nadas,
mas nada é som.
E, se o silêncio está dentro de mim,
donde vem este som?
Som que me embala e aquece
e transporta para o fim.
E fim é início ao contrário!
ZÉLIA COUTO E SANTOS
16 de Setembro de 2001
Tuesday, September 12, 2006
=S
Esquerda, Direita
Direita, Esquerda
Segue, segue, segue, num bira
Bira Agora
Esquerda, Direita
Direita, Esquerda
Direita, Esquerda
Segue, segue, segue, num bira
Bira Agora
Esquerda, Direita
Direita, Esquerda
Wednesday, September 06, 2006
Tuesday, September 05, 2006
Deito-me
Sinto a tua presença, mas não o peso do teu corpo a meu lado
Ainda vislumbro o teu corpo, os seus contornos
Passo as mãos pelas tuas costas e acaricio-as
Acordas e sorris
Beija-me, dizes-me
E perco-me nos teus beijos, no sabor dos sentidos
Repentinamente acordo e agarro-me ao peito
Já não estas mais a meu lado
O tempo levou-te para longe
E os dias que passamos nada mais são que segundos
Aos poucos sinto as lágrimas caírem
Amaldiçoou o tempo e todos os que o seguem
Será que um dia esta dor terá fim?
Será que um dia vou poder sonhar ao dormir
Sem a tua presença amaldiçoada
Sem o gosto amargo nos meus lábios quando partes
Gostaria de pensar que sim
Mas o tempo permanece um inimigo
Sinto a tua presença, mas não o peso do teu corpo a meu lado
Ainda vislumbro o teu corpo, os seus contornos
Passo as mãos pelas tuas costas e acaricio-as
Acordas e sorris
Beija-me, dizes-me
E perco-me nos teus beijos, no sabor dos sentidos
Repentinamente acordo e agarro-me ao peito
Já não estas mais a meu lado
O tempo levou-te para longe
E os dias que passamos nada mais são que segundos
Aos poucos sinto as lágrimas caírem
Amaldiçoou o tempo e todos os que o seguem
Será que um dia esta dor terá fim?
Será que um dia vou poder sonhar ao dormir
Sem a tua presença amaldiçoada
Sem o gosto amargo nos meus lábios quando partes
Gostaria de pensar que sim
Mas o tempo permanece um inimigo
Apago o cigarro
A luz da vela escrevo um texto
Na esperança que um dia alguém o compreenda
Deixo pedaços de mim
Da minha alma
Da magoa que carrego
E espero
Sempre imaginando
Idealizando uma luz
Que não cessa
Que transporta a resolução de tudo
Acendo mais um cigarro
Porque não tenho pressa
Porque posso
Porque enquanto conseguir fuma-lo
Pedaços de mim serão interpretados
E um dia a palavra terá cor
Um dia as minhas palavras serão na tua língua
E saberás entende-las mesmo antes de proferi-las
Não serão mais pedaços
Será um todo
Serei eu
Transparente
Para qualquer línguaPara qualquer mortal
A luz da vela escrevo um texto
Na esperança que um dia alguém o compreenda
Deixo pedaços de mim
Da minha alma
Da magoa que carrego
E espero
Sempre imaginando
Idealizando uma luz
Que não cessa
Que transporta a resolução de tudo
Acendo mais um cigarro
Porque não tenho pressa
Porque posso
Porque enquanto conseguir fuma-lo
Pedaços de mim serão interpretados
E um dia a palavra terá cor
Um dia as minhas palavras serão na tua língua
E saberás entende-las mesmo antes de proferi-las
Não serão mais pedaços
Será um todo
Serei eu
Transparente
Para qualquer línguaPara qualquer mortal
Procuro as palavras
As pessoas dão-me vida
No entanto apos algum tempo de acumulação
Fico desolada
Sinto-me traída
Como se o mundo acabasse naquele momento
Todos temos prioridades destintas
E sinto que nunca consigo satisfaze-las no seu todo
E tão mais fácil para os outros
Talvez porque so sabem parte,
Talvez por que tem o que não tenho
Um sexto sentido
Um dia disseram-me que tinha o dom da palavra
Não tenho
O que tenho são dois ouvidos
E não tenho medo de os usar
Mas apos algum tempo o cansaço vence
E o trabalho fica a meio
Perco-me na natureza do problema
Devido a minha própria natureza
A necessidade de libertação
De libertade, de voar sem destino
Por isso estas viagens me rejuvenescem
Por isso, Duarte falo tanto em viagens
Porque de tanto em tanto tempo
Tenho necessidade de lavar os meus
E os pecados dos outros
As pessoas dão-me vida
No entanto apos algum tempo de acumulação
Fico desolada
Sinto-me traída
Como se o mundo acabasse naquele momento
Todos temos prioridades destintas
E sinto que nunca consigo satisfaze-las no seu todo
E tão mais fácil para os outros
Talvez porque so sabem parte,
Talvez por que tem o que não tenho
Um sexto sentido
Um dia disseram-me que tinha o dom da palavra
Não tenho
O que tenho são dois ouvidos
E não tenho medo de os usar
Mas apos algum tempo o cansaço vence
E o trabalho fica a meio
Perco-me na natureza do problema
Devido a minha própria natureza
A necessidade de libertação
De libertade, de voar sem destino
Por isso estas viagens me rejuvenescem
Por isso, Duarte falo tanto em viagens
Porque de tanto em tanto tempo
Tenho necessidade de lavar os meus
E os pecados dos outros
Friday, September 01, 2006
Claridade Obscura
"Cativado pelo sorriso,
Curvas longas
E olhar esquivo.
O interior quis conhecer
No teu petiz me quis tornar
E o preço estou a pagar.
Tanta felicidade,
Tanta sinceridade...
Faltou-me a humildade
Para cegar a maldade.
Já nada é claro,
Olhar-te é, agora, algo raro,
Não o sabia tão caro!
Presente quero estar
Mas o medo permanece
Só de pegar no phone
Quase tombo com o stress,
Logo desligo e viro para o lado,
E assim sou por mim mesmo humilhado.
Serei eu o tal frustrado
Que pensava ter abafado?
Voltei a ser o falhado
Que julguei ter exterminado?
Fantasmas do passado
Dos quais já estou cansado!!!
Porque tremo só por pensar?
Porque choro só por falar?
Porque amuo por recordar?
Será preciso eu apagar
Do pensamento o teu olhar?
Será que um dia vou poder estar
Só contigo sob o luar?
Poderemos um dia passear?
Só nós três: eu, tu e o mar.
Quero uma solução
Mas não quero uma qualquer.
Não quero que passe por te matar
Nem tão pouco por te amar...
Luto para a encontrar
Para contigo continuar
Porque não te quero perder
Porque aqui tens um lugar
Porque sei que te quero ter!
......não ausente mas presente
De uma forma bem assente,
Consolidada e persistente.
Faz-me falta o teu parecer,
Tua vontade quero conhecer,
Pois já não sei o que fazer......
o que pensar ou o que escrever!..."
JoãOliveira26.Jun.2006
Curvas longas
E olhar esquivo.
O interior quis conhecer
No teu petiz me quis tornar
E o preço estou a pagar.
Tanta felicidade,
Tanta sinceridade...
Faltou-me a humildade
Para cegar a maldade.
Já nada é claro,
Olhar-te é, agora, algo raro,
Não o sabia tão caro!
Presente quero estar
Mas o medo permanece
Só de pegar no phone
Quase tombo com o stress,
Logo desligo e viro para o lado,
E assim sou por mim mesmo humilhado.
Serei eu o tal frustrado
Que pensava ter abafado?
Voltei a ser o falhado
Que julguei ter exterminado?
Fantasmas do passado
Dos quais já estou cansado!!!
Porque tremo só por pensar?
Porque choro só por falar?
Porque amuo por recordar?
Será preciso eu apagar
Do pensamento o teu olhar?
Será que um dia vou poder estar
Só contigo sob o luar?
Poderemos um dia passear?
Só nós três: eu, tu e o mar.
Quero uma solução
Mas não quero uma qualquer.
Não quero que passe por te matar
Nem tão pouco por te amar...
Luto para a encontrar
Para contigo continuar
Porque não te quero perder
Porque aqui tens um lugar
Porque sei que te quero ter!
......não ausente mas presente
De uma forma bem assente,
Consolidada e persistente.
Faz-me falta o teu parecer,
Tua vontade quero conhecer,
Pois já não sei o que fazer......
o que pensar ou o que escrever!..."
JoãOliveira26.Jun.2006
"Hamiga"
Quem mandou mensagem?
Quem ia dar boleia estava quase a chegar e teve de dar meia volta?
Quem defende?
Quem fica uma hora e meia a tentar convencer, so pela presença?
Quem?
A chamada "hamiga"
Pois e, pois e ..... e, nao e?
E assim, assim se ve!
Quem ia dar boleia estava quase a chegar e teve de dar meia volta?
Quem defende?
Quem fica uma hora e meia a tentar convencer, so pela presença?
Quem?
A chamada "hamiga"
Pois e, pois e ..... e, nao e?
E assim, assim se ve!
Docinho, Docinho
Já partiste,
Mas não partiste hoje, já partiste ha algum tempo.
Os nossos caminhos separam-se
Fechaste uma porta que não consigo abrir
Só tu tens a chave mestra
Sinto a tua falta
Do companheirismo
Das palavras que eram entendidas sem serem proferidas
De dia para dia estas mais distante
Não quero que vás.
Quero voltar atrás no tempo
Quero recordar grandes momentos
E sentir que nada mudou
Que vamos envelhecer juntos
Mas não partiste hoje, já partiste ha algum tempo.
Os nossos caminhos separam-se
Fechaste uma porta que não consigo abrir
Só tu tens a chave mestra
Sinto a tua falta
Do companheirismo
Das palavras que eram entendidas sem serem proferidas
De dia para dia estas mais distante
Não quero que vás.
Quero voltar atrás no tempo
Quero recordar grandes momentos
E sentir que nada mudou
Que vamos envelhecer juntos