Wednesday, October 11, 2006

Deixa-te ficar na minha casa

"Tenho livros e papeis
espalhados pelo chão.
A poeira duma vida
deve ter algum sentido:
Uma pista, um sinal
de qualquer recordação,
Uma frase onde te encontre
e me deixe comovido.

Guardo na palma da mão
o calor dos objectos
Com as datas e locais,
por que brincas, por que ris
E depois o arrepio,
a memória dos afectos

Mmmmmm

Que me deixa mais feliz.

Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste...

Está na mesma esse jardim
com vista sobre a cidade
Onde fazia de conta
que escapava do presente,
Qualquer coisa que ficou
que é da nossa eternidade.

Mmmmmmm

Afinal,
eternamente.
Deixa-te ficar na minha casa
.Há janelas que tu não abriste.
Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste..."

Filarmónica Gil
by João Gil

2 Comments:

Blogger Artemis * said...

Adoro esta musica.
Este homem da-lhe!!
isto e que e escrever

4:03 PM  
Blogger K®is†Ø ™ said...

caiu, partiu..., frase célebre na F.O. (vulgo Família Oliveira);

posto isto: s n partiu é pk n deixaste cair, logo s n partiu foi pk n deixaste partir, s n deixaste partir por aí anda...tudo o resto é mero floreado à volta do mesmo com o único objectivo de camuflar mas nem enfeitar consegue :S respondendo em tom musical: feelings, nothing more then feelings. Trying to forget mine... ...

Pa b enten me pala bas!



beijão
Fica Bien, haZZZta, Krist0

7:39 AM  

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