As vezes olho para o telemóvel e leio as tuas mensagens,
vezes e vezes sem conta, até achar que o que estou a ler,
esta mal interpretado,
que amor é na realidade amizade,
que saudade e apenas solidão,
que o sentimento que tens por mim é um vazio tão grande capaz de me isolar num oceano de possibilidades.
Num acesso de raiva,
apago-as.
Como se o apagar de uma mensagem exprimisse o apagar do passado, do presente e do futuro.
Mas por mais que apague, as teimam em permanecer.
Por vezes escondem-se na nossa mente.
Refundem-se no coração,
aparecendo num qualquer momento de introspecção,
quanto estamos mais vulneráveis,
frágeis!
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